Vou aproveitar a deixa da Laura, que usou com propriedade o termo "falsificado", para divagar sobre coisas desconexas que passam pela minha cabeça. a propósito, tentem fazer esse exercício em casa: abram o seu blogger (ou o notepad) e comecem a digitar palavras sem pensar muito no que está fazendo. É relaxante.
Enfim, é sempre muito bacana discutir relações. E a coisa fica ainda mais intensa quando isso acontece conosco. Já disse antes nesse mesmo espaço que parece fácil observarmos os outros e opinarmos sobre relacionamentos alheios. Mas quando a coisa acontece com a gente, o fator emocional influencia diretamente, tornando os comentários ainda mais nebulosos.
E o que essa ladainha tem a ver com falsidade? Bom, é comum discutirmos relacionamentos quando eles existem de maneira sólida, quando há uma relação propriamente dita entre duas pessoas. Há cerca de um ano, discuti comigo mesmo e com os outros uma relação que só estava na minha cabeça. Concebi um mundo maravilhoso, onde existia uma grande chance de ficar ao lado dela. Tornei sua imagem como a de um ser inatingível, a mulher ideal, o amor da minha vida. Passei um ano inteiro discutindo uma relação falsa. Só que eu não me dava conta disso: achava aquilo não só possível como também muito próximo.
O destino fez com que eu percebesse essa ilusão de uma forma muito direta, instantânea. Uma paulada. "Meu mundo caiu", diria Maysa numa situação dessas.
Muita gente diria que é preciso passar por essas situações, só assim somos capazes de viver intensamente. Pessoalmente, não desejo isso pra ninguém. Deixo aqui o meu recado a todos que pretendem discutir relações: curtam a realidade, o palpável. Abandonem as ilusões enquanto é tempo e olhem ao redor: certamente existe alguém de carne e osso louco para "discutir" com você.
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