7.8.01

Realmente não é fácil discutirmos relações. Com ninguém. Mesmo se for pra falar da relação dos outros. E quando é chegada a hora de discutir, uma das primeiras coisas usadas como argumentos são "os bons momentos que passamos juntos". Beijos, amassos, mãos bobas, vidros embaçados e afins.

Pouca gente lembra do abraço. Aliás, só lembra dele depois da discussão, quando, na hora da despedida, o abraço acontece. Já pensou nisso? Será que isso acontece porque um abraço requer menos intimidade, é algo comum e trivial e que portanto pode ser simplesmente ignorado?

Independente do nível de discussão que você tiver com o seu companheiro ou companheira, não esqueça jamais do abraço. É um jeito perfeito para mostrarmos a alguém o que estamos sentindo, sem precisarmos de palavras para dizer. E você não precisa usar bocas, mãos, nada disso. Basta abrir os seus braços. E o coração também, claro.

6.8.01

Na noite de sábado para domingo tive um sonho esquisito. Sonhei que estava no Beira-Rio acompanhando a final da Libertadores entre o Colorado de Ases Celeiro e um time qualquer do Paraguai. Ao meu lado, estava o Casal 20, já citado pela monitora das discussões de relacionamentos Laura Prado. Casados e felizes.

Acordei com um telefonema. Era a porção "ele" do Casal 20.

- Fala, seu cururu! - saudação que faz parte do nosso dia-a-dia.
- Pois não, seu estúpido! Tá feliz em me tirar da cama? - respondi, ainda mais simpático.
- Cara, acredite: ontem liguei pra ela e ficamos discutindo a nossa relação. Disse que não aguentava mais. E você me conhece: quando eu tomo uma decisão, é pra valer.

Aquilo fez com que o meu sonho viesse à tona mais uma vez. Quer dizer então que era um presságio: nada daquilo que eu sonhei vai se tornar realidade. Que droga! Nunca vou ver o meu time campeão da Libertadores!

Ontem à noite, após mais uma derrota do meu time do coração, apesar de ter jogado bem, toca o telefone da redação.

- Redação Online, boa noite.
- Fala, seu cururu!!!

Era ele. De novo.

- Vamos pra festa do "Quero Pizza"? - referindo-se a tradicional festa de N. S. Achiropita.
- Claro, é só eu fechar a capa do site. Quem vai com a gente?
- Você, eu e ela...
- Ela? Mas vocês não...
- Não necessariamente. Te conto depois.

E eles deixaram para discutir a relação outro dia, e continuam se amando. Boa, casal 20. Ainda resta uma esperança. Vamos, Parreira, para que o meu sonho se realize, só falta a sua colaboração!
Ai

(não perguntem)

5.8.01

Ainda bem que é só quando *você* chegar aos 25 Fabinho! ":))

40, Uma?? Que eu saiba, a idade "clássica" é 25. E até meus 25 já vão estar aceitando a poligamia, então eu, você e a Laura poderemos viver em harmonia.

O Fabinho quer casar com todo mundo, esse menino é insaciável! ":P Quem sabe a gente faz aquelas apostas de "se não tiver casado até os 40, caso com você"?? Eu até já sei o que ele vai dizer agora... ":))

Laura, me manda o seu telefone outra vez por mail, por que nós precisamos discutir a nossa relação!